segunda-feira, 21 de setembro de 2009

POR QUE A GLOBO FAZ QUESTÃO DE DIFERENCIAR FILHO ADOTIVO?

Hoje tive a oportunidade de poder assistir a nova novela das 20 horas"VIVER A VIDA" e fiquei chocada com o que vi, pois a cada 10 minutos ou menos, varios personagens diferentes faziam questão de mencionar o fato de uma das filhas do galã ser adotiva!!!!! um absurdo que deve ser banido imediatamente, pois, imaginem o tipo de humilhação e preconceito que estão perfazendo com aqueles que são adotivos?Eu não sou adotada, mas posso imaginar os vários problemas de ordem psicológica e os vários questionamentos que devem existir nas mentes daqueles que fazem parte deste grupo. A mídia que deveria ser um exemplo de cidadania, educação e divertimento, estar a atuar de forma injusta, humilhante, irresponsável e, acreditem, ilegal, pois há previsão na lei de adoção que não deve haver diferenciação entre filhos legítimos e os adotados!!!!

Leiam este texto sobre a adoção!!!!




A adoção é um ato de amor e coragem. É uma missão honrosa. É aceitar alguém, aparentemente “estranho”, como filho. É a possibilidade de recriar uma família para a criança que perdeu a sua família de origem, dando ao filho adotivo os mesmos direitos e deveres de um filho biológico.

Uma das medidas de proteção da criança é a sua colocação em família substituta. Por isso o Estatuto da Criança e do Adolescente autoriza a adoção de qualquer menor, independente de sua condição, visando sua proteção, principalmente, se os seus direitos estiverem sendo ameaçados ou violados. Podem adotar os maiores de vinte e um anos, independentemente do estado civil.

A adoção não deve ser o último recurso para pessoas que não podem gerar filhos biológicos. Para se viver uma adoção é necessário saber que se estabelecerá uma relação de pais e filhos. O maior requisito para adotar uma criança é a disponibilidade de amar, pois ser pai ou mãe, não é somente gerar é, antes de tudo, amar, estender a mão, acolher, dar carinho e, principalmente, dizer que ama.

A adoção tem se tornado um fenômeno pelo mundo e a cada dia mais e mais pessoas decidem adotar um filho. Mas o desejo pela adoção deve ir muito além de modismos. Um grande passo de amor e coragem deve mover pessoas para adotarem um filho, e esta é uma decisão que envolve toda a família; o que a torna um pouco mais complexa. Para uma adaptação tranqüila, a criança precisa se sentir bem-vinda, amada por todos, por isso o consentimento da família é tão importante.

Podemos entender por adoção como sendo um processo afetivo e legal por meio do qual uma criança passa a ser filho de um adulto ou de um casal. De forma complementar, é o meio pelo qual um adulto ou um casal de adultos passam a ser pais de uma criança gerada por outras pessoas. Adotar é então tornar "filho", pela lei e pelo afeto, uma criança que perdeu, ou nunca teve, a proteção daqueles que a geraram.

A adoção é uma forma natural e concreta de combater o abandono, recria a família para a criança que perdeu a sua origem e atribui condição de filho ao adotado, com os mesmos direitos e deveres. Quando essa adoção plena acontece, a família se fortalece. Todos os membros sentem a sua força, toda a comunidade se beneficia dessa força, toda a humanidade cresce com essa força.

Para se viver uma adoção é preciso saber que a criança que você chamará de filho e que o chamará de pai ou de mãe, precisa sentir realmente que você é seu pai ou mãe.

O termo adoção é bíblico e pode ser visto de modo claro acontecendo em toda a sua história. No livro de Êxodo vemos a história de Moisés filho de Anrão e Joquebede, mas foi adotado pela filha de Faraó do Egito e por ela criado até a vida adulta.

Ex. 2.9,10 – “Então, lhe disse a filha de Faraó: Leva este menino e cria-mo; eu te darei teu salário. E a mulher tomou o menino e criou-o. E, sendo o menino já grande, ela o trouxe à filha de Faraó, a qual o adotou; e chamou o seu nome Moisés e disse: Porque das águas o tenho tirado.”

Adoção é o processo pelo qual uma criança é trazida e aceita numa família, quando por natureza não tinha direito algum de pertencer àquela família. Esta transação legal traz como resultado, a criança torna-se um filho, um novo membro da família, com plenos direitos sobre o patrimônio da família que o adotara.

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